domingo, 23 de janeiro de 2011

Up-to-dates del tö

Hooooooooooooooooooooooooooowdy-aaaah?!

Coisas interessantes para contar desde a última postagem:

- Tivemos meio metro de neve em uma mega nevasca. Mais meio metro está encomendado para terça-feira. Dizem as más línguas que eu escolhi um inverno especialmente frio e violento pra visitar a Nü InglateRa... com as temperaturas baixando aqui para 0F eu começo a acreditar.


Trabalho suj'.


Desisto.


Winter Wonderland! (quando não se precisa escavar)


Wojtek e o troféu.


Rudy monitorando e tomando nota de um trabalho bem feito.

- As coisas no escritório vão muito bem. Estou agora escrevendo o que virá a ser minha primeira publicação de circulação estritamente local: "Julian Alexander Brzozowski's Ultimate Edgehill Assistant Guide". Preciso compilar todas as minhas atividades em um guia a ser usado por todo e qualquer assistente posterior a minha partida!


Zozo, Boris & Balducci.


- Assisti à opera, pela primeira vez na minha vida, e achei um porre! Fomos ver La Traviata no Met, em NY, e voltei muito desapontado, não tendo conseguido entrar em toda a cantoria irritante sem fim. O que mais dava nos nervos era que, pelo fato do italiano ser mais ou menos parecido com o português, algumas frases eram compreensíveis, e estúpidas quando colocadas daquele jeito super-emocional.
"VocÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊS conhecem eeeeeeeeeeeeeeesta MULHEEEEEEEEEEEEEER?"
"SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM, é a VIOLEEEEETTA!!!!!"
"VocêêêÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊêêêêÊêÊÊÊêêêÊÊÊÊÊêÊêÊÊÊÊÊÊS SAAAAAAAAAAAAAAABEM o que foi que ela FEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEZ?"
"NÃÃÃÃÃÃããããããÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!"
Enfim, não é pra mim. Este é o Lincoln Center, complexo aonde ficam o Metropolitan Opera, a New York Phillharmonic e o David H. Koch Theater.


Josie Robertson Plaza, Metropolitan ali atrás.


Zoom.


Blasé.

- De qualquer forma, no dia seguinte, decidi me vingar e voltei pra NY, sozinho, pra fazer as coisas que me interessavam mais. Assisti à uma apresentação da camerata da orquestra filarmônica de NY, o que foi sensacional! Infelizmente não tenho fotos disso, e imagens de pouco adiantariam. Se eu tivesse levado um gravador comigo, talvez, mas fotos não. Seguido disso, fui à uma sessão de "Encouraçado Potemkin", em um cinema alternativo nas cucuias nova-iorquinas. Foi emocionante assistir Eisenstein no cinema! A remasterização tinha trilha-sonora da orquestra filarmônica de Berlim, e era justo a música que mais me chamou a atenção. De qualquer forma, tenho que dizer que foi um privilégio!


A  famosa cena da escadaria de Odessa, de longe a parte mais emocionante do filme.

- Na sexta-feira à noite fomos em uma apresentação de grátis da orquestra de Yale (ou Jail, como batizada pelos latinos [palavra, essa, dita com o devido sotaque]). A abertura foi absurdamente magnífica, com uma peça de Andy Akiho, com ele tocando Steel Pans e toda a orquestra servindo de apoio... vocês podem lamber suas bolas em www.andyakiho.com, eu aRicomendo. A segunda parte da apresentação foi uma ópera (blergh), cacofônica, sem graça e irritante. No entanto, a terceira peça foi de Mahler (estou sem o folheto aqui pra conferir o nome), linda! O mais legal de tudo era a atmosfera de uma orquestra composta de estudantes em seus 20 e pouquinhos anos, e um público composto basicamente de seus amigos. Então além dos poucos músicos que se permitiam aquele instantezinho de head-banging, porque a música era incrível demais pra se suportar parado (aqui, em especial, uma nota sobre o percursionista, que agarrava seus pratos e fazia uma cara feia de "É AGORA, Ô PORRA!", batendo-os com a devida fúria em seguida), quando o maestro apresentava cada um dos grupos de instrumentos, ao final da apresentação, tinha gritos e assovios dos amigos do pessoal, vindos da platéia. Muito mais aconchegante do que a frieza de uma apresentação formal.

- Hoje fiz, morrendo de medo, panquecas! Na minha visita anterior à América (com "A" maiúsculo, Deus a abençoe), levei um pacote da mistura de volta pra casa, pra tentar fazer... e, se bem me lembro, foi um verdadeiro desastre. Alguém comprou o mix aqui, e hoje decidi tentar... e consegui! Ficaram uma delícia. Vocês podem conferir com seus próprios olhos a diferença da reação do jovem diante de um cereal pau-mole e uma super panqueca customizada recheada de açúcar, gordura, e tudo mais que faz suas veias entupirem.


Honey Bunches of Crap.


Cozinheiro nato.


"All that fat and sugar and shit? HA! That's a problem for Future Julian... boy, I don't envy that guy." (parafraseando Simpson, H. J.)


Nhãme.


Nhãme del tö.

Acho que, por enquanto, é isso. Estou sendo convocado repetidas vezes, para engajar-me novamente no maior passatempo americano: fazer compras. Vou indo nessa, minha carteira está coçando! (céus, o que me tornei?)

Beijos a todos,
Julian

2 comentários:

KillerSartor disse...

Só digo uma coisa ROFL giggity giggity giggity.

Kissujunda como se fala no Japão.

Elizete disse...

Ju, que maravilhosos os teus comentarios, adorei as tuas fotos, vou mandar um e-mail com uma encomendinha, ok,bjs madrinha