Coisas interessantes para contar desde a última postagem:
- Tivemos meio metro de neve em uma mega nevasca. Mais meio metro está encomendado para terça-feira. Dizem as más línguas que eu escolhi um inverno especialmente frio e violento pra visitar a Nü InglateRa... com as temperaturas baixando aqui para 0F eu começo a acreditar.
Trabalho suj'.
Desisto.
Winter Wonderland! (quando não se precisa escavar)
Wojtek e o troféu.
Rudy monitorando e tomando nota de um trabalho bem feito.
- As coisas no escritório vão muito bem. Estou agora escrevendo o que virá a ser minha primeira publicação de circulação estritamente local: "Julian Alexander Brzozowski's Ultimate Edgehill Assistant Guide". Preciso compilar todas as minhas atividades em um guia a ser usado por todo e qualquer assistente posterior a minha partida!
Zozo, Boris & Balducci.
- Assisti à opera, pela primeira vez na minha vida, e achei um porre! Fomos ver La Traviata no Met, em NY, e voltei muito desapontado, não tendo conseguido entrar em toda a cantoria irritante sem fim. O que mais dava nos nervos era que, pelo fato do italiano ser mais ou menos parecido com o português, algumas frases eram compreensíveis, e estúpidas quando colocadas daquele jeito super-emocional.
"VocÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊS conhecem eeeeeeeeeeeeeeesta MULHEEEEEEEEEEEEEER?"
"SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM, é a VIOLEEEEETTA!!!!!"
"VocêêêÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊêêêêÊêÊÊÊêêêÊÊÊÊÊêÊêÊÊÊÊÊÊS SAAAAAAAAAAAAAAABEM o que foi que ela FEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEZ?"
"NÃÃÃÃÃÃããããããÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!"
Enfim, não é pra mim. Este é o Lincoln Center, complexo aonde ficam o Metropolitan Opera, a New York Phillharmonic e o David H. Koch Theater.
Josie Robertson Plaza, Metropolitan ali atrás.
Zoom.
Blasé.
- De qualquer forma, no dia seguinte, decidi me vingar e voltei pra NY, sozinho, pra fazer as coisas que me interessavam mais. Assisti à uma apresentação da camerata da orquestra filarmônica de NY, o que foi sensacional! Infelizmente não tenho fotos disso, e imagens de pouco adiantariam. Se eu tivesse levado um gravador comigo, talvez, mas fotos não. Seguido disso, fui à uma sessão de "Encouraçado Potemkin", em um cinema alternativo nas cucuias nova-iorquinas. Foi emocionante assistir Eisenstein no cinema! A remasterização tinha trilha-sonora da orquestra filarmônica de Berlim, e era justo a música que mais me chamou a atenção. De qualquer forma, tenho que dizer que foi um privilégio!
A famosa cena da escadaria de Odessa, de longe a parte mais emocionante do filme.
- Na sexta-feira à noite fomos em uma apresentação de grátis da orquestra de Yale (ou Jail, como batizada pelos latinos [palavra, essa, dita com o devido sotaque]). A abertura foi absurdamente magnífica, com uma peça de Andy Akiho, com ele tocando Steel Pans e toda a orquestra servindo de apoio... vocês podem lamber suas bolas em www.andyakiho.com, eu aRicomendo. A segunda parte da apresentação foi uma ópera (blergh), cacofônica, sem graça e irritante. No entanto, a terceira peça foi de Mahler (estou sem o folheto aqui pra conferir o nome), linda! O mais legal de tudo era a atmosfera de uma orquestra composta de estudantes em seus 20 e pouquinhos anos, e um público composto basicamente de seus amigos. Então além dos poucos músicos que se permitiam aquele instantezinho de head-banging, porque a música era incrível demais pra se suportar parado (aqui, em especial, uma nota sobre o percursionista, que agarrava seus pratos e fazia uma cara feia de "É AGORA, Ô PORRA!", batendo-os com a devida fúria em seguida), quando o maestro apresentava cada um dos grupos de instrumentos, ao final da apresentação, tinha gritos e assovios dos amigos do pessoal, vindos da platéia. Muito mais aconchegante do que a frieza de uma apresentação formal.
- Hoje fiz, morrendo de medo, panquecas! Na minha visita anterior à América (com "A" maiúsculo, Deus a abençoe), levei um pacote da mistura de volta pra casa, pra tentar fazer... e, se bem me lembro, foi um verdadeiro desastre. Alguém comprou o mix aqui, e hoje decidi tentar... e consegui! Ficaram uma delícia. Vocês podem conferir com seus próprios olhos a diferença da reação do jovem diante de um cereal pau-mole e uma super panqueca customizada recheada de açúcar, gordura, e tudo mais que faz suas veias entupirem.
Honey Bunches of Crap.
Cozinheiro nato.
"All that fat and sugar and shit? HA! That's a problem for Future Julian... boy, I don't envy that guy." (parafraseando Simpson, H. J.)
Nhãme.
Nhãme del tö.
Beijos a todos,
Julian
2 comentários:
Só digo uma coisa ROFL giggity giggity giggity.
Kissujunda como se fala no Japão.
Ju, que maravilhosos os teus comentarios, adorei as tuas fotos, vou mandar um e-mail com uma encomendinha, ok,bjs madrinha
Postar um comentário